Análise de fragmentos florestais por métrica de paisagem na microrregião de redenção no Sudeste do Pará – Brasil
Resumo
O aumento da fragmentação afeta diretamente as regiões como o sudeste do Pará pelo chamado arco do desmatamento, causando a substituição de vegetação por classes como pasto e ou agricultura, que por sua vez aumentam o número de áreas afastada e reduzindo os biomas. O objeto desta pesquisa está em aplicar as ferramentas de sensoriamento remoto e o uso de programas, para monitorar o desmatamento na microrregião de redenção, por meio de métricas de paisagem. Posteriormente usando o Software Qgis 3.16.14 ltr. com o complemento LecoS - Landscape Ecology Statistics definiu como padrão de SRC o Sirgas 2000, assim optando pelas métricas de área da classe (Km²), porcentagem (%), número de fragmento (n) e média da área do fragmento (km²). A análise indicou que os anos de 1985 a 2000 apresentou perda de vegetação de ±63,8116% que equivalem a -8.027,8398 km², já o aumento de fragmentos 1985 (n=14803) a 2000 (n=21367), para 2010 a 2020 a redução foi 380,4714 km² (±9,8103%), os fragmentos apresentaram valor adicional de n=2718 (±10,7079%), isso mostra que as parcelas de terras estão sendo mais fragmentadas. Por meio das análises, foi possível notar as mudanças das fragmentações na microrregião diminuindo a classe Formação Florestal.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (Português)Referências
Alvares, C. A.; Stape, J. L.; Sentelhas, P. C.; Gonçalves, J. L. M.; Sparovek, G. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, v.22, n.6, p.711-728. DOI: 10.1127/0941-2948/2013/0507
Barbosa, G. S. (2008). O desafio do desenvolvimento sustentável. Revista Visões, v.1, n.4.
Braga, W. T.; Hermuche, P. M.; Guimarães, R. F.; Júnior, O. A. C.; Oliveira, S. N.; Gomes, R. A. (2018). Análise das métricas dos fragmentos florestais e dos padrões espaciais morfológicos no município de São Paulo – SP. Espaço & Geografia, v.21, n.1, p.139-166.
Castelo, T. B.; Almeida, O, T. (2015). Desmatamento e uso da Terra no Pará. Revista de Política Agrícola. v.24, n.1, p.99-111.
Dias, L. B. A.; Garcia, P. S.; Pereira, L. C.; Júnior, A. P. (2021). Análise Multitemporal de Desflorestamento e Queimadas na Sub-bacia do Rio Itacaiúnas, Marabá-Pará. Research, Society and Development. v.10, n. 3, e34010313255. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13255
Dubreuil, V.; Fante, K. P.; Planchon, O.; Neto, J. L. S (2017). Les types de climats annuels au Brésil: une application du classement de Köppen de 1961 a 2015. Revista Confins franco-brésilienne de géographie, v.41, p.1-27. DOI: 10.4000/echogeo.15017
Gaida, W.; Breunig, F. M.; Galvão, L. S.; Ponzoni, F. J. (2020). Correção Atmosférica em Sensoriamento Remoto: Uma Revisão. Revista Brasileira de Geografia Física, v.13, n.01, p.229-248. DOI: 10.26848/rbgf.v13.1.p229-248
Garcia, C. S.; Garcia, P. S.; Lima, S. S.; Loureiro, G. E. (2021a). Uso e Cobertura da Terra na Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas, Estado do Para. Research, Society and Development. v.10, n.15, e497101523129. DOI:10.33448/rsd-v10i15.23129
Garcia, P. S.; Dias, L. B. A.; Pereira, L. C.; Junior, A. P. (2021). Análisis Cuantitativo de Los Incendios Ocurridos Entre 2006 Y 2017 en La Sub-Cuenca del Río Itacaiunas, Marabá, Pará, Brasil. Revista Aidis, v.14, n. 3, p. 1368-1382. DOI:10.22201/iingen.0718378xe.2021.14.3.76303
Google Earth Engine – GEE. MapBiomas User Toolkit 1.9.0. (2022). Disponível em: . Acessado em: 06 de abril de 2022.
Guariz, R. H.; Guariz, R. F (2020). Avaliação do Tamanho e Forma de Fragmentos Florestais por Meio de Métricas de Paisagem para o Município de São Roque do Canaã, Noroeste do Estado do Espírito Santo. Revista Brasileira de Geografia Física. v.13, n.05, p.2193-2153. DOI: 10.26848/rbgf.v13.5.p2139-2153
Haddad, N. M. et. al (2015). Fragmentação de Habitat e seu Impacto Duradouro nos Ecossistemas da Terra. Science Advances, v.1, n.2, p.8-17.
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha Municipal. Disponível em: . Acessado em: 10 de abril de 2022.
Ito, M. H.; Filho, H. F.; Conti, L. (2017). A. Uso do software livre QGIS (Quanto GIS) para ensino de Geoprocessamento em nível superior. Revista Cartográfica, v. 94, p.127-148.
Jung, M. (2015). Lecos - A python plugin for automated landcape ecology analysis. Ecological Informatics, v.31, p.18-21. DOI:10.1016/j.ecoinf.2015.11.006
Júnior, A. P.; Pereira, L. C.; Dias, L. B. A.; Garcia, P. S. (2020). Análise Multitemporal do Desmatamento Ocorrido entre 2006 a 2017 no Sudeste do Pará. Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais (GESTA), v.18, n.2, p.84-102. DOI: 10.9771/gesta.v8i2.38243
Lima, R. R.; Zagury, E. J.; Cordeiro, J. D. B. (1996). Contribuição ao plano de valorização econômica da Amazônia. Belém: SPVEA, 74 p.
Matos, F. L. L. C .(2016). Análise das Taxas Anuais de Desflorestamento na Amazônia Legal a partir da Relação entre Autos de Infração e Área Desmatada no Período entre 2000 e 2014. Brasília: Universidade Federal de Brasília, 90. Mestrado.
Mcgarical, K.; Marks, B. J. (1995). Fragstats: Spatial Pattern Analysis Program for Quantifying Landscape Structure. Forest Science Department. Oregen State University, p. 1-122. Disponivel em: . Acessado em: 16 de abril de 2022.
Mello, N. G. R.; Artaxo, P. (2017). Evolução do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 66, p.108-129. DOI: 10.11606/issn.2316-901X.v0i66p108-129
Microsoft Corporation (2013). https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/previous-versions/microsoft-excel-2013.
Moura, A. M. M.; Luedemann, G. Roma, J. C.; Junior, N. L. S.; Lima, J. R. (2016). Meio Ambiente na Agenda Internacional: implementação no Brasil das convenções do rio sobre biodiversidade, clima e desertificação. Texto para Discussão.
Oliveira, M. G.; Santos, G. G. A.; Laques, A. E.; Thalês, M. C.; Mitja, D.; Miranda, I. S. (2022). Métricas da paisagem e quantidade de habitat florestal em um mosaico agrícola, sudeste do Pará. Brazilian Journal of Forestry Research, v.42, e201902023, p.1-8. DOI:10.4336/2022.pfb.42e201902023
Pinto, A.; Amaral, P.; Salomão, R.; Junior, L. O.; Cunha, C. A.; Figueiredo, L. (2021). Restauração Florestal em Larga Escala na Amazônia: O Potencial da Vegetação Secundária. Amazônia 2030, p.1-26. Disponível em: < https://amazonia2030.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Restauracao-Florestal-AMZ-2030.pdf>. Acessado em: 26 de abril de 2022.
QGis 3.16.14 long term realease (most stade). Download QGIS for your Platform. Disponivel em: < https://www.qgis.org/en/site/forusers/download.html>. Acessado em: 20 de janeiro de 2022.
Riveiro, S.; Almeida, O.; Ávila, S.; Oliveira, W. (2009). Pecuária e desmatamento: Uma análise das principais causas diretas de desmatamento na Amazônia. Nova Economia, v.19. n.1, p.41-66.
Shida, C. N.; Privello, V. R. (2005). O Contexto do Cerrado Pé-de-Gigante como fragmento: consequências. O desafio da conservação dos recursos naturais do Cerrado Pé-de-Gigante. In: PRIVELLO V. R.; VARANDA, E. M. O cerrado Pé-de-Gigante (Parque Estadual de Vassununga). São Paulo: SMA, p.30-38.
Silva, C. A.; Santilli, G.; SANO, E. E.; RODRIGUES, S. W. P. (2019). Análise Qualitativa do Desmatamento na Floreta Amazônica a partir de Sensores SAR, Óptico e Termal. Anuário do Instituto de Geociências-UFRJ, v. 42, n.4, p.18-29. DOI:10.11137/2019_4_1_18_29
Souza, C. M et. al. (2020). Reconstructing Three Decades of Land Use and Land Cover Changes in Brazilian Biomes with Landsat Archive and Earth Engine. Remote Sensing, v. 12, p.1-27, Issue 17. DOI: 10.3390/rs12172735
Viana, P. L.; Gil, A. S. B. (2018). Flora das Cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Cannabaceae. Revista Rodriguésia, v.69, p.049-051. DOI: 10.1590/2175-7860201869105
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Revista Brasileira de Sensoriamento Remoto | ISSN: 2675-5491
Revista sob Licença Creative Commons
