Mapeamento do sequestro de carbono na cidade de Iguatu, Ceará, Brasil

João Bandeira da Silva, Gustavo Macedo de Mello Baptista

Resumo


O sistema atmosférico pode ser compreendido como um complexo de zonas/camadas de gases. Desses gases, os principais que absorvem a radiação infravermelha, são o vapor d’água, o ozônio e o dióxido de carbono (Ayoade, 1996). Assim o efeito estufa necessita desses gases para manutenção da temperatura global. Um gás que mantém o equilíbrio térmico da Terra é o CO2 responsável como fonte de energia e troca gasosa pela vegetação. Diante disso o trabalho segue como base estudos que comprovam o uso de índices de vegetação para estimar o sequestro de carbono pela vegetação. Para determinar o fluxo, Rahman et al. (2000), integrou o NDVI com o PRI. Dessa maneira a pesquisa segui essa metodologia para alcançar o objetivo de entender o fluxo de CO2 na sede municipal de Iguatu, Ceará, Brasil. As cenas escolhidas foram do ano de 2023 nos meses de abril e novembro, mostrou o papel importante da vegetação no processo de sequestro de dióxido de carbono, para regular a temperatura. Infelizmente o adensamento urbano é significativo e fez com que o mês seco teve o sequestro de carbono menor que o mês chuvoso. Conclui-se a necessidade do poder público em efetivar e atualizar as políticas públicas do Plano Diretor Participativo, existente, na cidade.

Palavras-chave


NDVI, PRI, CO2flux

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Revista Brasileira de Sensoriamento Remoto | ISSN: 2675-5491

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